Trata-se de uma colecção fotográfica de Eduardo Francisco Varela Pécurto que retrata a vida dos Caminhos de Ferro na década de 50 do século XX, “é essencialmente acerca da vida dos funcionários dos Caminhos de Ferro: dos maquinistas, de quem limpa as locomotivas, de quem faz a manutenção das máquinas e até dos passageiros. É o dia-a-dia da CP. Uma vida bastante atribulada, não existiam máquinas, era tudo executado manualmente” explica Manuela Almeida, da Câmara de Águeda e responsável pelo espaço museológico.

O museu ferroviario da Macinhata do Vouga está situado na segunda estação do Ramal de Sernada a Aveiro, ocupa antigas instalações e chegar lá, garante Manuela Almeida, é muito fácil: “se fizerem uma viagem no Alfa Pendular, num comboio qualquer a partir do Porto, de Lisboa, de Inglaterra, de França, ligam-se a este espaço museológico com relativa facilidade. De hora a hora têm as locomotivas que param mesmo na estação do Museu vistam-no e passado uma hora têm de novo comboios que o ligam à Europa”.